quinta-feira, 31 de maio de 2012 | By: Isis Cardoso

Vultos.

Com seus elogios, jogos e motivos fingidos e superficiais, eles queriam uma chance de mostrá-la que eram diferentes... Mas era mentira, todos não passavam de borrões na paisagem, eram todos vultos obscuros que queriam-na apenas como um passatempo.

Todos iguais... Apenas sombras, nada mais. Queriam um relance, um jogo de luz, um flash repentino para assombrar o ambiente; e quando a luz do dia viesse, de repente, fugiriam como morcegos, cegos por sua natureza abissal.


Não eram diferentes, só eram insistentes. Ela fazia bem em evitá-los... Caso contrário, tornaria-se mais um vulto na penumbra.
sexta-feira, 25 de maio de 2012 | By: Sentimental Gothic.

Forever and Always;

Talvez seja egoísmo da minha parte não querer aceitar que já acabamos. É que é estranho pensar que você não sente mais nada por mim; você sempre disse que ia ser "pra sempre". Por mais que eu não gostasse de acreditar nessas palavras, você me fez acreditar. E eu comecei a gostar porque, vindas de você, essas palavras eram o meu mundo. O meu mundo inteiro. - Jaqueline Alana. 


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terça-feira, 8 de maio de 2012 | By: Isis Cardoso

Platonismo.

Ela olhou para ele e tudo o que aconteceu foi a mágica: Os olhares, os sorrisos, as respirações se aproximando, os olhos se fechando, os lábios se abrindo, as línguas se tocando, os corpos se colidindo. O toque dos dedos causava o arrepio da pele e o tempo parecia não passar. Eram segundos que viravam minutos, que quase viravam horas.Não havia mais nada, não havia mais ninguém. Ninguém devia satisfação de nada, eram apenas dois corpos envoltos na distância de um beijo. Um envolvente e aconchegante beijo que existia apenas na mente dela.

Ela olhou para ele e tudo o que aconteceu foi nada: Foi só um olhar, não foi tudo isso. Talvez um dia ela contasse dessa vontade avassaladora de compartilhar seus lábios com os dele, talvez um dia ele percebesse, talvez um dia ele pudesse corresponder...Sem muita certeza, sem muita expectativa e com dúvidas que sobrepujavam sua existência enquanto o sorriso dele fazia-a prender sorrisos abobados e suspiros absortos de vontade de dizer mais do que um sopro infeliz.

Ela olhou para ele e talvez ele nunca saiba o que ela sente, aprisionada pela timidez intrépida de seu platonismo infeliz.