segunda-feira, 31 de maio de 2010 | By: Isis Cardoso

Chance - parte 2

Passaram-se dias, meses, anos... e ele ainda podia sentir a dor latente em seu peito. Era mais do que saudade, era aquela mesma paixão da primeira vez que seus lábios se tocaram . Pena que ela talvez sequer se importaria com a terça parte de seus sentimentos .

Ela já tinha se acostumado com a famosa frase ' A VIDA SEGUE ' . E simplesmente foi vivendo .
Teve casos, ficou, se apaixonou, namorou, quebrou a cara , chorou litros, ficou mais umas vezes, deu telefones errados,  ficou mais algumas vezes, namorou, terminou e não conseguiu mais se apaixonar .
Já tinha aprendido ' a manha do jogo ' .

Mas depois desses quatro anos ...  Pensava nele às vezes, nas madrugadas silenciosas. Talvez ainda fosse paixão, talvez fosse apenas saudade. De qualquer forma , era alguma coisa.

Então eles se encontraram . E ele, sob a luz do luar, disse coisas lindas que ganharam o coração dela, por ao menos um momento . E pediu uma chance .

Ela pensou ... pensou em tudo . Pensou nos diversos ficantes, nos namorados contados, nas vezes que partiu o coração e no fato de que ela não conseguiria se apaixonar por ninguém , mesmo se fosse o cara mais bonito do mundo.

Então ela deu a ele uma chance.



Mas - realmente - era apenas saudade .
quarta-feira, 19 de maio de 2010 | By: Isis Cardoso

Confessionário.

 Não sei quem escolher, não sei escolher. Nunca fui boa em decisões importantes.

Como lidar ? 

Situação interna em mim : meu coração está divididos entre dois caras; um me quer DE VOLTA e outro não sei se me quer . 

De um lado, ele que já chegou a quase ser meu primeiro amor, com quem já rolou uma love story mas que hoje não sei ao certo quem é, fora o nome .

Do outro, um amigo carinhoso e atencioso que me faz sorrir com coisas mínimas e que invade meus pensamentos do nada.

Um me derrrete com palavras doces e promessas que não tenho certeza de que podem ser cumpridas, outro me derrete com atitudes doces e sem promessas de nada . 

Quem escolher ? Escolher seria certo ?

Pairam no ar as interrogações .


terça-feira, 18 de maio de 2010 | By: Isis Cardoso

Chance - parte 1

Ele tinha dezesseis anos e acreditaria se alguém dissesese que o amava. Sua melhor amiga tinha trez anos e já tinha revelado uma paixão por ele anteriormente, só que ele não deu muita importância , pois naquela época era apaixonado por uma amiga dela platonicamente.

Mas em três dias as coisas mudaram: era um passeio da igreja, e eles estavam juntos em quase todos os momentos. Foi o suficiente para ele ser pêgo de surprresa por um pedido de namoro DELA - nada convencional, mas mesmo assim ele aceitou .

Passaram-se as semanas... eles se falavam quase todos os dias pelo telefone, se viam na igreja... até que algo estragou essa felicidade, e esse algo tinha o mesmo DNA dele : sim, a mãe dele. Por alguma banalidade, ela não gostou da menina em um diálogo que tiveram na rua, no qual ela via uma tentatigva mal sucedida da adolescente em tirar seu namorado de um castigo sem pé nem cabeça. Ele chegou no momento, e teve que testemunhar tudo em silêncio, desde às perguntas até os desaforos distribuídos pelos lábios de sua mãe, que mandou a garota sair de sua frente e sequer sensibilizou-se com suas lágrimas, com a prerrogativa de que " não quria mais ver sua cara " .  Nada pôde fazer contra isso, afinal, ela era a mãe dele e providenciava casa, comida e roupa lavada, embora o afeto naquela casa era algo árduo de obter .

Seus olhos se encheram de cólera e seu corpo ernrigeceu de ódio de sua própria progenitora , que para evitar encontros sucintos, proibiu-o de ir à igreja.  Disse também que ' poderiam ' namorar escondidos, mas não teriam sua bênção . 

Então, estavam fadados apenas a sussurros no telefone, como dois meliantes planejando um crime. Mas como o que está oculto sempre vem à tona, sua mãe descobriu a permanência do relacionamento - que já durava um mês - e forçou-o a terminar com ela .

Como lidar com isso? Terminar com sua namorada e melhor amiga ?! Partiria seu coração, assim como também partia seu coração não responder à seus SMS's e ligações .

Até que em um sábado ensolarado, ele ligou para ela e se viu forçado a tomar a tal decisão .  Mas foi mais difícil do que ele imaginara .
terça-feira, 11 de maio de 2010 | By: Isis Cardoso

Probabilidades.


Talvez eu acorde pensando em você,
Talvez eu acorde com os nervos aflorados
Talvez eu levante com disposição
Ou até mesmo com vontade de mudar o mundo.

Talvez eu beba uma dose de café com canela,
Talvez eu beba um gole de café com baunilha,
Talvez eu beba uma xícara de mocaccino,
Ou mesmo um copo de café só com açucar.

Talvez eu fale com alguém no telefone,
Talvez eu escreva um e-mail para alguém,
Talvez eu faça um video e divulgue na internet,
Ou até mesmo utilize o serviço de correios e telégrafos.

Talvez eu escreva um poema, 
Talvez eu te faça uma canção,
Talvez eu dance em cima do sofá,
Ou até mesmo filosofe sobre nada .


Talvez eu te queira.Talvez não.

Mas isso são apenas probabilidades.
quarta-feira, 5 de maio de 2010 | By: Isis Cardoso

Tudo .

  Eu te queria, você me queria... mas havia algo entre nós, e você se deixou ser impedido, partindo meu coração. Eu te quis, tentei te recuperar, te trazer pra perto, mas você sempre me afastava mais e mais . Tive que lidar com a dor de não poder te ter e a tristeza de você não me querer mais durante anos e anos e ANOS; até que eu percebi que não havia mais sentido em tentar te reconquistar e trazer de volta o tempo que se foi.

  E o mundo foi girando, de modo lento e agonizante.

  Assim, eu te tirei do meu hipotálamo - sim , hipotálamo, é ele quem comanda as emoções; o coração só bombeia sangue - e nossas vidas seguiram, como deve ser. Eu me apaixonei, me iludi, fingi pra mim mesma e não ia mais seu espectro rondado meus pensamentos. Te tratei como um parente; um irmão, ou até mesmo - na pior das hipóteses - como um primo feio, e estava dando certo.

  Mas o tempo se passou... e o tempo é o senhor da CONFUSÃO. 

  Agora você vem tentando aparar as arestas, consertar o passado, acertar as coisas e me ver voltando para teus braços ? Como lidar com isso ? E as lágrimas que escorreram em meus olhos? E as noites que em claro eu passei só para entender qual foi meu grande erro ? E a parte de que agora todo relacionamento pra mim traz um medo congelante ?

  Eu não tenho raiva de você, mas... nossa história já acabou, mesmo sem ter um "felizes para sempre".