quinta-feira, 31 de maio de 2012 | By: Isis Cardoso

Vultos.

Com seus elogios, jogos e motivos fingidos e superficiais, eles queriam uma chance de mostrá-la que eram diferentes... Mas era mentira, todos não passavam de borrões na paisagem, eram todos vultos obscuros que queriam-na apenas como um passatempo.

Todos iguais... Apenas sombras, nada mais. Queriam um relance, um jogo de luz, um flash repentino para assombrar o ambiente; e quando a luz do dia viesse, de repente, fugiriam como morcegos, cegos por sua natureza abissal.


Não eram diferentes, só eram insistentes. Ela fazia bem em evitá-los... Caso contrário, tornaria-se mais um vulto na penumbra.

0 centenas de milhares de comentários: