E o que será do que todos querem?
Do que todos precisam,
O que procuram em poemas,
Em teoremas e balcões de botequim?
E o que será do lirismo,
De ver flores onde não existem,
De se embalar em pensamentos até o sono,
De pensamentos inundados o tempo inteiro?
E o que será da expectativa,
Da ansiedade que tira a fome,
O sono, a calma, o controle,
E toda a certeza que se tem?
O que será de viver o sentimento,
De sentir até morrer, ou morrer de sentir,
De compartilhar para a vida inteira,
De viver mais do que dizer?
O que será do amor,
Que já se tornou banal,
Que ninguém mais acredita?
Como encontrar o que é de existência improvável?
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