Ele estava distante, distante da sua voz, dos seus olhos, das suas mãos, do calor da sua pele, do seu sorriso, da faíscas de seu olhar, do frio de seu suor devido a tanto nervosismo, da respiração profunda soprando o amor de dentro para fora.
Ele estava tão longe, mas tão perto. Olhá-lo de longe já era o bastante, saber que está bem, saber que está respirando, e talvez pensando nela, e lembrando nas coisas que só os dois entenderiam, nos momentos que passaram juntos, no amor que compartilharam em suas almas e corpos e no vazio que ele deixou ao partir sem explicação, sem previsão de retorno.
Aliás, em caso de retorno, ele sempre saberia onde encontrá-la, além de em seu coração. E mesmo não sabendo, o amor seria seu guia na cegueira de um mundo desacreditado.
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