sábado, 25 de dezembro de 2010 | By: Isis Cardoso

Guardado

Seu rosto a cada dia
Se apaga de minhas memórias.
Preciso ver você,
Preciso ter você.

Quero ouvir mais uma vez tuas histórias,
Contadas por tua voz forte e envolvente
Forte e envolvente como teus braços
Que quero enlaçados em mim,

Em um abraço, suave e aconchegante,
Suave e aconchegante como minha pele na sua.
(Mesmo que por um curto momento,
Mesmo que você não saiba.)

Meu corpo ferve quando penso em ti,
Fico como em delírios febris,
Imaginando o que fazer ou o que dizer
Quando te encontrar uma próxima vez.

Eu só quero que me queira como te quero.
Quê?
Nada não, só foi um pensamento escrito,
Desculpe por tamanha estupidez...

Eu só queria dizer que te quero
Sem que isso pareça tolice!
Tolice, como um piano sem teclas,
Quando só o que é tocado é a madeira,

Que produz um som ôco.
(Ôco como o senso de razão de um louco,
Ôco como meus lábios sem envolver os teus...)
Vem, assim que quero-te,

Forte, envolvente, febril, suave,
Aconchegante... Até mesmo ôco
Mas eu te quero.
(Mesmo tendo que guardar tanto isso em mim.) 


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