Fogo em meus cabelos
Fogo em meu olhar
Fogo que se acende ao querer contigo estar.
Eu te fiz um poema curto
Que nunca te entregarei a ler.
Vou sorrir por teu olhar
E da falta dele padecer.
Fogo que há no Sol
Fogo disperso pelo ar
Fogo que tua voz acende e teu gelo faz questão de apagar.
E agora, o que me resta?
Um lugar nebuloso para retornar,
As palavras engolidas que eu nunca vou falar
E as cinzas do fogo que outrora houve em meu olhar.
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